sábado, 25 de fevereiro de 2012

O peito cheio de amores vãos, eu vou! Por que não?

Fui questionada agora há pouco sobre a minha capacidade de viver assim:
"Mas eu não consigo entender como você teve mil relacionamentos intensos... Ótimos, e tal... E sempre acabou... E você sempre se ferrou... E sempre tá acreditando. Não cansa nunca?"
Como dizia Vinícius, não vou... Que eu não sou ninguém de ir em conversa de esquecer a tristeza de um amor que passou. Não... Eu só vou se for pra ver uma estrela aparecer na manhã de um novo amor.

O que vale mesmo é a capacidade de sentir. Afinal de contas, o amor só é bom se doer.

Achar a pessoa certa e ser feliz pra sempre? Não soa meio utópico? Não curto essa coisa de conto de fadas, eu gosto mesmo é de vida real. Sofrer é tão bom quanto sorrir.

Baden explica:
Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor
E se não tivesse o sofrer
E se não tivesse o chorar
Melhor era tudo se acabar
Me entreguei de corpo e alma a todas as minhas paixões, sorri com todas e chorei um bocado.
Isso me fez pensar tanto sobre tantas coisas...
O entendimento é algo maravilhoso, se não até melhor que o próprio relacionamento. Eu amei, amei demais, e o que eu sofri por causa de amor ninguém sofreu. Eu chorei, perdi a paz, mas o que eu sei é que ninguém nunca teve mais, mais do que eu.

Receio que as pessoas vejam a vida como se ela fosse realmente uma montanha russa, onde cada sorriso é a subida e cada lágrima, a descida.
Prefiro ver a vida como uma estrada, cercada de belas paisagens: a gente caminha por ela, faz pequenas curvas, tropeça em alguns buracos, vê tudo, e passa por tudo. Até que chega a algum lugar...

E só pra constar, amar mesmo a gente só ama um alguém. E mesmo que de longe, mesmo que sem nada, esse alguém é seu porto seguro. Pelo menos no pensamento. O barco desancora, navega e volta.
Sempre volta...




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